segunda-feira, 18 de julho de 2011

Postos de gasolina de Praia Grande são obrigados a esclarecerem valores ao consumidor

            Agora é lei. Foi sancionada a lei de autoria do vereador Leandro Rodrigues Cruz, o Leandro do Avelino, PMDB, que obriga os postos de gasolina de Praia Grande a afixar cartazes com informações sobre a diferença percentual entre os preços da gasolina e do etanol.
“Essa informação passou ser muito relevante com a chegada dos veículos bicombustíveis. Considerando que o abastecimento com etanol somente é economicamente vantajoso quando o preço não exceder a 70% do preço da gasolina, por isso acredito que com a informação acessível o consumidor poderá fazer a melhor escolha”, esclareceu o vereador.
A lei de número de 1.566 de 28 de junho de 2011 estabelece ainda que o estabelecimento que descumprir as determinações estará sujeito a multa.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A TRIBUNA: Matéria sobre a moção de repúdio de autoria do vereador Leandro do Avelino contra o descaso do Governo do Estado

Papo com editor (A Tribuna 11/07/2001)
Efetivo policial não acompanha aumento da população e Praia Grande sofre com criminalidade
Suzana Fonseca


Na manhã de 26 de junho, turista foi assassinado em um banco no calçadão da Praia do Boqueirão

A morte de um turista durante uma tentativa de assalto, ocorrida na manhã do sábado retrasado, no calçadão da praia do Canto do Forte, em Praia Grande, trouxe mais uma vez à tona a discussão sobre o aumento do índice de criminalidade na Cidade.

Durante a semana, outros acontecimentos ­ explosões de caixas eletrônicos e sequestro relâmpago ­ confirmaram a gravidade da situação. Enquanto a população reclama da falta de segurança, o Executivo e o Legislativo pedem aumento do efetivo. E o comando da Polícia Militar (PM) no Município reconhece que o número atual de homens não é suficiente para fazer o policiamento preventivo.

Na última quarta-feira, a PM realizou um ação intensiva na Cidade utilizando um efetivo de 50 policiais e 18 viaturas. No período, as ocorrências relevantes praticamente zeraram. A preocupação com a falta de segurança em Praia Grande levou a Câmara a aprovar, no início de maio, uma moção de repúdio ao governador Geraldo Alckmin, "em razão do descaso e da falta de ações na temática da segurança pública no Município".

O trabalho, de autoria do vereador Leandro Rodrigues Cruz (PMDB), o Leandro do Avelino, contou com o apoio do próprio líder do PSDB na Cidade e ex-presidente da Casa, Katsu Yonamine ­ colega de partido de Alckmin.

Para o atual presidente do Legislativo, o também tucano Antonio Carlos Rezende, o efetivo da PM na Cidade já é pequeno para a população. "Aí, aumenta mais 200 mil, 300 mil (nos finais de semana e feriados prolongados) e fica difícil. Não tem como culpar os policiais daqui. O culpado é justamente do Governo do Estado, que é o órgão encarregado da Segurança".

Efetivo
De acordo com o subsecretário de Assuntos de Segurança Pública de Praia Grande, José Américo Franco Peixoto, atualmente, o efetivo da Polícia Militar da Cidade gira em torno de 400 homens. Esse número, conforme Peixoto, é praticamente o mesmo de 2000, quando a população do Município era de 193.582 habitantes ­ atualmente, a Cidade tem 262.051 habitantes, de acordo com o Censo 2010.

Passados dez anos, e comum aumento de mais de 35% no número de habitantes, Praia Grande possui um policial para cada grupo de 655 habitantes ­ a recomendação da Organização das Nações Unidas (ONU) é que haja um para cada grupo de 250. "A Segurança é dever do Estado. Mas o Município tem contribuído sobremaneira, desde 2003, com a implantação do sistema de câmeras ­ que talvez seja a maior do Brasil e pioneiro também aqui na Baixada Santista. Isso tem ajudado bastante, tanto a Polícia militar quanto a Polícia Civil", afirma o subsecretário.

"Toda semana, recebo ofício, tanto da Polícia Civil como do Judiciário, para ajudar com essas informações a desvendar alguns crimes que têm acontecido", destaca Peixoto. "O prefeito já mandou ofício para o Governador", conta o subsecretário."Eu já estive pessoalmente com o deputado federal Alberto Mourão falando como comando geral". Conforme Peixoto, o chefe do Comando de Policiamento do Interior (CPI-6), responsável pela região, coronel Sérgio Del Bel, e o comandante do 45º Batalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), de Praia Grande, tenente-coronel Pedro Akui, enviaram ofício ao comando geral da PM solicitando aumento do efetivo. O que ainda não ocorreu.

Terça-feira, A Tribuna entrou em contato com o Comando da PM em São Paulo a fim de obter informações sobre o possível aumento do efetivo em Praia Grande, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Aumento
Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo apontam que, de janeiro a maio deste ano, foram registrados 30 homicídios dolosos no Município e 15 tentativas de homicídio. No mesmo período, foram computados 1.272 roubos ­incluindo roubo a banco e de carga­ e 2.645 furtos.

Na comparação dos casos de homicídios dolosos registrados de janeiro a abril de 2010 (17) e o mesmo período deste ano (26), houve aumento de 52% nesse tipo de ocorrência.

Também houve aumento de 17,38% no número de furtos registrados pela SSP, passando de 1.830 nos primeiros quatro meses de 2010 para 2.148 no mesmo período de 2011. Os casos de furtos de veículos também tiveram acréscimo (23,5%), de 315 para 389 de janeiro a abril do ano passado e deste ano, respectivamente. Somente tiveram queda no número de ocorrências roubos ­ de 1.211 para 997 (queda de17,68%) ­ e roubo de veículos ­ de 188 para 153 (redução de 18,61%).

"Há um número maior de ocorrências"
O comandante do 45ºBatalhão de Polícia Militar do Interior (BPM/I), tenente-coronel Pedro Akui, explica que o aumento da população em Praia Grande ­ assim como em toda a região ­ é acompanhado pelo aumento da criminalidade. "Temos tido um número maior no registro de ocorrências. E temos feito estudos buscando soluções, como operações específicas".

Segundo o comandante, a PM realiza operações com vistas ao turista, a feriados prolongados, visando caixas eletrônicos e aglomerações, como em shoppings.

Demanda
"Temos realizado essas operações dentro do possível, porque também aumentou muito a demanda do atendimento 190", explica Akui. Por conta do aumento das chamadas de ocorrências, o planejamento feito pela PM na Cidade acaba ficando comprometido, na avaliação de Akui.

"Há uma gama muito grande de ocorrências de desinteligência, de perturbação do sossego e que acabam tirando nossas viaturas da prevenção", ressalta o comandante do 45º BPM/I. "Há um questionamento do poder público municipal e da própria população com referência a esse efetivo", admite Akui. "Toda essa preocupação foi repassada a nosso escalão maior e sabemos que está sendo realizado um estudo".

Crimes se espalham por vários bairros
A falta de segurança na Cidade tem assustado os moradores, que reclamam da ausência de policiamento nas ruas, seja no Canto do Forte, no Ocian ou na Mirim. Arrastões, furtos ou roubos a residências ou veículos, bicicletas, celulares, joias ou equipamentos eletrônicos, como câmeras, não ocorrem somente com turistas desavisados.

Quinta-feira, uma moça que fazia entregas para uma farmácia foi feita refém por um grupo de marginais no Jardim Anhanguera. O bando queria informações sobre um malote de dinheiro. Depois de passar horas rodando no carro com os marginais, de olhos vendados, ela foi liberada no meio de um matagal.

Em junho, a mãe de Larissa Natasha Machado Tavares teve o veículo furtado na porta de casa, no Ocian, por volta das 22h30. "Na mesma hora ligamos para o 190. Falaram que iriam mandar uma viatura para lá. Chegaram às 5 da manhã", conta Larissa. "E disseram: a gente procurou, mas não achou. Já deve ter sido desmanchado".

De acordo com a moradora, até os policiais reclamaram das condições de trabalho. "Relataram que está difícil, porque só tem cinco viaturas para a Cidade inteira. Saiu da boca do próprio policial. Fiquei abismada". Larissa lembra que falta policiamento nas ruas do bairro. "Estamos completamente nas mãos dos bandidos".

Quiosques
Quarta-feira à noite, na Mirim, dois quiosques e uma banca de jornais foram furtados. "Fizeram a maior sujeira. Quebraram a porta, levaram o som, o liquidificador, o espremedor de frutas e toda a comida que tinha na geladeira",conta a proprietária de um dos quiosques, Denise Greco.

Na banca, segundo Denise, ainda colocaram fogo em jornais e revistas. "Não têm câmera neste trecho da praia, nem polícia passa aqui. A coisa mais difícil é ver viatura".

Seguindo a orientação da Polícia Militar, que afirma ser necessário a elaboração de boletins de ocorrência, a fim de que a corporação possa mapear os pontos de maior criminalidade ­ e concentrar as ações preventivas nesses locais ­, o marido de Denise, Vitor Carlos Ribeiro, sempre vai à delegacia registrar as ocorrências. "Estamos cansados de ir ao DP (distrito policial) dar parte. Vemos direto pessoas serem assaltadas. É celular, câmera, cordão. É só ficar parado dez minutos no calçadão para ver", lamenta Denise.

terça-feira, 12 de julho de 2011

Leandro do Avelino contribui para instalação de farmácia de alto custo em Praia Grande


Após muita insistência, o vereador Leandro do Avelino (PMDB), vê conquistada uma de suas lutas: uma farmácia de alto custo em Praia Grande. A unidade começou a funcionar na última segunda-feira, dia 11, na sede da Secretaria de Saúde Pública de Praia Grande.
Ao longo da vereança, este projeto foi alvo de diversos trabalhos e solicitações do parlamentar, que tratou pessoalmente da questão com o diretoria do departamento Regional de Saúde. “Logo nos meus primeiros meses de mandato fiz questão de apresentar trabalho solicitando a vinda da unidade ao municipio, pois há muito tempo acompanho de perto a situação de muitas pessoas que precisam deste tipo de medicação. Então, hoje saber que nossos esforços foram benéficos e que finalmente nossa cidade recebe uma unidade de saúde tão importante é extremamente gratificante”, afirmou Leandro.
Com a chegada da unidade ao município não será mais preciso buscar remédios no Departamento Regional de Saúde (DR IV), em Santos.
“Um dos fatores que mais motivou o meu continuo esforço pela instalação da Farmácia de Alto Custo em Praia Grande foi o fato de não aceitar as cansativas idas e vindas dos pacientes até Santos em busca de medicação, pois se para uma pessoa com saúde pegar um ônibus e ir até outra cidade não é fácil imagina para uma pessoa debilitada, além disso,  os gastos com o transporte se tornam inadmissíveis e sem dúvida acabam fazendo falta para outras necessidades”, ressaltou o vereador.
 Os valores de cada medicamento em farmácias comuns variam de R$ 100,00 até R$ 2 mil, podendo variar de acordo com a patologia e a quantidade utilizada.
Para ter direito aos medicamentos, é preciso que o paciente passe por consulta e tenha um encaminhamento com as prescrições médicas. Depois, basta se dirigir à Farmácia de Alto Custo, na sede da Sesap. O horário de funcionamento da unidade será das 8h às 11h30 e das 13h30 às 16h30. Para o cadastro, é necessário levar cópia dos documentos pessoais (RG, CPF e comprovante de endereço) e deixar um telefone para contato. A Secretária de Saúde fica na Avenida Presidente Kennedy, nº 8.850, no bairro Mirim.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Artigo sobre Segurança Pública

Segurança Pública: discussões demais, ações de menos


                                                       * Leandro Rodrigues Cruz

Na noite de ontem (06/07/11) participei, brevemente, de uma reunião na Associação Comercial e Empresarial de Praia Grande (ACEPG), organizada pela mesma, para debater os rumos da Segurança Pública em nosso município.
O encontro serviu para a apresentação de um Manifesto que (acredito eu) será encaminhado ao Governo do Estado, afim de que este possa olhar com mais “carinho”, as reivindicações do povo praiagrandense.
No entanto, aconteceram coisas neste encontro que merecem nossa reflexão.
Comecemos pela montagem da mesa dos trabalhos.
Chamaram primeiro o anfitrião, o presidente da ACEPG. Em seguida, o Prefeito Municipal. Na seqüência, o presidente do diretório do PSDB na Praia Grande (?). Depois, os representantes do CREA, da Polícia Militar (que não era o coronel responsável pela PM na cidade), e dois delegados da Polícia Civil do município, um deles o delegado geral. Daí o anfitrião recebe a palavra de volta e inicia a reunião.
E aí alguém pergunta: E OS VEREADORES?
Bem... na falta de um tinha 9, inclusive o presidente e toda a sua mesa diretora.
Um dos vereadores, indignado, foi falar com o diretor de protocolo, que pediu desculpas pelo “esquecimento” e disse que assim que o presidente da ACEPG terminasse de falar, chamaria o presidente da Câmara para fazer parte da mesa. Antes que isso pudesse acontecer, ele (o vereador indignado com a situação) se levantou e foi embora. Detalhe: o protocolo não sabia o nome do presidente da câmara quando o chamou.
Minutos depois do presidente se assentar à mesa, outros três vereadores também se levantaram e foram embora. Eu ainda permaneci, esperando pela possibilidade de usar a palavra. Foi quando o mediador disse que só usaria a palavra quem estava na mesa, os demais deveriam encaminhar perguntas por escrito.
Neste momento, levantei-me e fui embora.
Fiz isso, pois já disse na Câmara, diversas vezes, que não vou mais a reuniões que debatam segurança, antes que o Governo do Estado de São Paulo mostre, com ações, que realmente está interessado em resolver nosso problema.
Pensei que o encontro de ontem seria diferente, afinal são poucas as vezes que se vê o empresariado da cidade se unir desta forma para cobrar um Órgão ou alguém. Ledo engano.

Uma entidade que lembra  de colocar o presidente do PSDB municipal na mesa e esquece dos vereadores, vai querer cobrar o quê do Governo de São Paulo, gerido há mais de 16 anos pelos tucanos?
Como querer debater a Segurança Pública da cidade em uma hora e meia?
Aí alguém pode dizer: “mas o protocolo não tinha experiência” ou ”o diretor de protocolo é de outro lugar ? Não é daqui”.  Mas ainda assim alguém lhe passou essas informações, para organizar o encontro. Quem será?
Senhoras e senhores: reuniões como a de ontem já aconteceram tantas vezes que até perdi a conta. Eu, particularmente, fiz parte de comitiva de vereadores que já subiram a serra (em 2009) para falar não só com o Secretário Estadual de Segurança Pública, Antonio Ferreira Pinto, como também com o Comandante Geral da PM, Coronel Álvaro Camilo.
Apresentamos diversas propostas como, por exemplo, a de agilizar as transferências dos policiais militares que querem vir trabalhar em Praia Grande (outro dia eram cerca de 70 aguardando), ou ainda aumentar o número de jovens temporários da PM destinados a serviços administrativos, liberando um número maior de policiais para o trabalho de rua.
Até agora o que aconteceu? ABSOLUTAMENTE NADA, NADA MESMO.
Quem discordar, fique a vontade para se manifestar.
Só não venham falar da tal Operação TREM, que aconteceu ontem, e que só acontecerá de novo, quando a ACEPG receber a ilustre visita do Coronel Del Bel, do CPI-6, sabe-se lá quando.
Enquanto isso continuemos a assistir assassinatos na orla da praia... e a rezar, que não nos custa nada e que aparentemente, tem resolvido bem mais.

*Leandro Rodrigues Cruz, Leandro do Avelino (PMDB), é vereador em Praia Grande, formado em Relações Internacionais pela Universidade Lusíada e presidente da União dos Vereadores da Baixada Santista.

sábado, 2 de julho de 2011

União dos Vereadores da Baixada Santista realiza Fórum Metropolitano de Sustentabilidade


Dando continuidade à série de debates sobre temas metropolitanos a União dos Vereadores da Baixada Santista (UVEBS) realizou na Câmara Municipal de Itanhaém o 1º Fórum Metropolitano de Sustentabilidade.
O evento contou com a presença do Deputado Federal, Eduardo Trípoli, que abriu a rodada de palestras falando sobre as alterações no Código Florestal.  Em seguida foi a vez de o vereador santista Fabião abordar o papel dos vereadores na construção de políticas sustentáveis. “Eventos como este são fundamentais, pois dão a oportunidade de se reunir membros das mais diversas áreas da sociedade com o objetivo de buscar soluções sustentáveis para as cidades e para concretização desses temas o papel do vereador é fundamental criando CEVs, na fiscalizando as obras do Executivo, realizando moções de apoio e repúdio são medidas aparentemente simples, mas que sem dúvidas trazem grandes resultados”, salientou Fabião.
Ainda durante o evento o juiz de direito Jacobina Rabello que proferiu a primeira sentença ambiental do Brasil, no ano de 1974 foi condecorado com o título de Cidadão Itanhaense.
Encerrando os trabalhos o vereador de Praia Grande, Leandro Rodrigues Cruz, o Leandro do Avelino (PMDB), presidente da União dos Vereadores da Baixada Santista falou da importância do evento “A Baixada Santista vem crescendo e se desenvolvendo cada dia mais e pensar de maneira sustentável tornou-se parte fundamental desse progresso já foi o tempo em que pensar no amanhã não exigia nenhum tipo de responsabilidade hoje a sociedade cobra atitudes sustentáveis e nós vereadores como fiscais do executivo nomeados pela população temos que tomar a frente nesse sentido e a Uvebs está focada na propagação de idéias e debates em prol do meio ambiente”, afirmou.
 O presidente falou ainda dos próximos projetos da entidade “Esse é o segundo fórum metropolitano realizado pela Uvebs o primeiro aconteceu no município de São Vicente e tratou do transito e o transporte público na Baixada Santista, nosso objetivo é abordar temas que atingem todas as cidades da região, pois desta forma debatendo em conjunto chegaremos a soluções integradas benéficas a toda população da região. Com esse intuito nosso próximo fórum debaterá a segurança pública que é motivo de constantes reclamações em todas as nove cidades da Região Metropolitana da Baixada Santista”, revelou Leandro do Avelino.