SENHOR PRESIDENTE
SENHORES VEREADORES
REQUERIMENTO
Praia Grande nos últimos anos investiu pesado no Esporte. Prova disso foi a construção de ginásios esportivos em diversos bairros, e da pista de atletismo e kartódromo no Pólo Esportivo e Cultural Leopoldo Estásio Vanderlinde, no Bairro Sítio do Campo, ao lado do Terminal Tude Bastos.
Todo esse investimento, no entanto, de nada valeria se a Administração Municipal não incentivasse a prática de esportes por parte dos alunos da rede pública municipal de ensino. Para tanto, além das aulas de Educação Física, foi criado o programa SUPER ESCOLA que, se ainda não atende plenamente, e de maneira adequada, a demanda existente, pelo menos representa um avanço em matéria de ocupar nossa juventude com atividades extracurriculares, afastando-os de “caminhos errados”.
Os frutos desse trabalho também podem ser percebidos através da participação de Praia Grande em encontros esportivos, como os “Jogos Regionais” e “Jogos Abertos do Interior”, competições que, nos últimos tempos, tem trazido benefícios para a cidade que vão além de medalhas e boas colocações. Falo de jovens revelações praiagrandenses, que motivaram inclusive o surgimento da FÁBRICA DO ESPORTE, a fim de que os esportistas vencedores, aqui revelados, pudessem contar com um projeto que lhes viabilizasse recursos para as disputas em nível profissional ou de alto rendimento.
Tal iniciativa já foi motivo de uma propositura deste parlamentar, mas ainda não foi respondida. Não importa, pois as dúvidas que motivaram este trabalho referem-se ao benefício chamado “bolsa-atleta”.
Desta forma
Requeiro a mesa, ouvido o Plenário, seja encaminhado ofício ao Prefeito Municipal, Sr Roberto Francisco dos Santos, para que o mesmo solicite à Secretaria de Educação respostas aos seguintes questionamentos:
1. É correto afirmar que os atletas classificados para receber a bolsa-atleta são definidos através de um ranking?
2. Em caso negativo, como se procede a concessão da bolsa-atleta?
3. Em caso afirmativo, quem elabora esse ranking? Favor encaminhar seu(s) nome(s) e atividade que ocupa.
4. Quais critérios essa(s) pessoa(s) utiliza(m) na montagem do ranking e na sua respectiva pontuação?
5. Considerando que quem está melhor ranqueado tem o privilégio de escolher onde quer estudar primeiro, eu pergunto: por que não se determina que, nos casos de bolsa-atleta, quem já está numa determinada unidade escolar, permaneça nela no ano seguinte, bastando para isso somente estar ranqueado, e evitando com isso a mudança anual de escola (prática freqüente ultimamente), que prejudica demais não só o aprendizado do aluno-atleta, mas também a convivência em sociedade do mesmo?
6. Diante do fato de que muitas famílias de atletas tem que pagar além da matrícula (não inclusa na bolsa), também as mensalidades de janeiro, fevereiro e março, visto que o resultado da concessão só sai em meados de abril, ainda que saibamos que a Prefeitura ressarce os meses pagos, eu pergunto: por qual motivo, razão ou circunstância não se elabora o referido ranking até o início de Dezembro, permitindo a publicação do resultado na primeira quinzena de janeiro?
Sala Marechal Humberto de Alencar Castelo Branco
20 de outubro de 2010
Leandro Rodrigues Cruz
Vereador