Na era da comunicação, super aparelhos são lançados a todo instante superando os demais. Além disso, com as facilidades de pagamento e grande acesso a toda população é raro encontrar uma pessoa que não possua ao menos um aparelho de celular. O que pouco se sabe é sobre a forma adequada de descarte desses materiais, já que alguns deles possuem elementos altamente tóxicos e nocivos ao meio ambiente.
Preocupado com essa questão o vereador Leandro do Avelino apresentou em sessão plenária, projeto de lei que obriga as empresas responsáveis por fabricar, produzir, importar, distribuir e comercializar materiais eletrônicos a coletar e dar tratamento ambientalmente adequado a todo lixo eletrônico produzido.
Os equipamentos rejeitados são, na maioria dos casos, reduzidos à condição de lixo e têm como destino o lixo comum, chegando aos aterros sanitários ou lixões. Aproximadamente 50 milhões de toneladas de lixo eletrônico são gerados todo ano no mundo, representando 5% de todo o lixo gerado pela humanidade.
De acordo com o vereador tal medida se faz necessária devido ao alto risco de intoxicação: “As pessoas podem se contaminar pelo contato direto, no caso de manipulação direta de placas eletrônicas e outros componentes perigosos dos eletroeletrônicos nos lixões a céu aberto. A contaminação pode também ocorrer indiretamente ou de forma acidental, pois quando um eletrônico é jogado em lixo comum e vai para um aterro sanitário, há grande possibilidade de que os componentes tóxicos contaminem o solo chegando até o lençol freático, afetando também a água”, enfatizou Leandro.
O projeto propõe ainda a divulgação de campanhas de incentivo ao tratamento do lixo tecnológico, alertando a população dos riscos e da importância da separação, armazenamento e reaproveitamento do lixo eletro-eletrônico para a preservação do meio ambiente. Para as empresas que desrespeitarem a lei está prevista a punição por meio de multa, suspensão e cassação do alvará de funcionamento.
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